HMMCC recebe uma das primeiras doses da vacina Coronavac em Goiás
Em vacinação simbólica no dia 18 de janeiro, data em que as vacinas contra a COVID-19 foram oficialmente entregues aos estados brasileiros, hospital referência para o tratamento da doença em Goiânia recebe uma das três primeiras doses aplicadas em Goiás. Vacinação oficial aos colaboradores começa nesta terça, 19
A primeira vacina da rede municipal foi aplicada no técnico em enfermagem Reinaldo Barcelos, 35 anos, que trabalha na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) desde 02 de abril de 2020, quando o hospital iniciou o atendimento a pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave. Casado e pai de dois filhos, Reinaldo comemorou a chegada da vacina. "Desde o começo tive vontade de vacinar e é uma satisfação, uma honra ser escolhido. Chegou a hora da humanidade lutar de frente. É um momento de grande esperança, de uma possível retomada de vida. Usem esse momento como coragem. Não é momento de temer, mas de mostrar que vamos vencer essa doença", disse.
A ação foi acompanhada pelo prefeito da capital, Rogério Cruz, pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o secretário municipal de Saúde, Durval Pedroso, o secretário de Estado da Saúde, Ismael Alexandrino, o diretor geral do HMMCC, José Miguel de Deus, o diretor técnico Marcelo Cupertino e o diretor administrativo em exercício, Maxsuel Pedreira. “É uma alegria muito grande receber a vacina aqui na nossa cidade, pois sabemos que muitas vidas serão salvas, depois de um árduo trabalho da comunidade científica e dos profissionais da saúde”, destacou o prefeito.
A imunização dos demais profissionais da unidade teve início às 14h desta terça-feira, 19, e segue até quinta, 21. Serão vacinados 965 profissionais de todas as áreas em horários pré-definidos pela Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia (SMS). Ao todo, serão aplicadas 30.160 doses da vacina Coronavac na capital.
Aos colegas que por algum motivo têm receio de se vacinar, Reinaldo deixa um recado: "Aos colegas da Saúde, não pensem só em você, mas no seu filho, na sua esposa, nas pessoas do seu convívio, pai, mãe... Talvez você não sinta nada, mas a doença pode ser muito grave para eles". O profissional contraiu COVID-19 em maio de 2020, teve sintomas leves, mas disse que o receio de transmitir o vírus para alguém de seu convívio sempre foi forte. "Vi amigos falecerem. Pessoas saudáveis, que cresceram comigo, falecerem de uma doença que ninguém imaginava. Entendo o medo, mas precisamos de coragem para incentivar as pessoas a perder o medo da vacina".
Foto: Jackson Rodrigues
Por Monique Pacheco - Assessora de Comunicação da FUNDAHC
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