"Cor da pele deve ser marcador de empoderamento"
UFG dá início as atividades do Novembro Negro
Texto: Caroline Pires (Secom UFG)
Fotos: Carlos Siqueira (Secom UFG)
Dando início a uma série de eventos ao longo do mês, foi lançado hoje, 3/11, a ação institucional Novembro Negro. O evento foi uma marca de esperança para que a população negra continue avançando dentro e fora da Universidade. A proposta é inaugurar um calendário com uma série de atividades culturais e artísticas que estão distribuídas ao longo do mês, que fortaleçam o empoderamento negro dentro e fora da universidade.
A pro reitora de extensão e cultura, Luana Ribeiro, falou da sua felicidade de poder participar junto com a Proec e privilegiar um evento desta envergadura. "Esse foi um trabalho conjunto da Fundahc, Proec e SIN, pensando de maneira coletiva. Convidamos todos a se envolverem todas as atividades", explicou. A pro reitora aproveitou a oportunidade para convidar a todos a participarem do Conpeex, maior evento anual da Universidade, que terá início em 22 de novembro.
Já a diretora da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (Fundahc), Lucilene Sousa, apresentou o trabalho da instituição e a sua atuação na administração de hospitais em Goiás, e afirmou que se une à Funape e Fundação RTVE para apoiar ações da universidade. Ressaltando o compromisso da Fundahc para poder colaborar, inclusive financeiramente com essa agenda positiva. "Eu sei bem o que é o racismo impregnado na sociedade e eu sou prova que podemos abrir as portas. Acredito que as ações e atitudes disseminadas por esse evento irão se espalhar ao longo de todo ano, causando um impacto altamente positivo dentro e fora da UFG", afirmou. Valéria Velar, presidente do conselho municipal de direito a humanos e cultura de paz, compôs a mesa e afirmou que este é um momento de festa da democracia e um passo para um Brasil melhor. "Mais do que não ser racista, precisamos fortalecer o movimento antirracista", disse.
Mesa de abertura contou com a participação de representantes da UFG e Prefeitura e Goiânia
Convocando os presentes para lembrar todo o tempo que o racismo estrutural deve ser combatido, a secretaria de inclusão da UFG, Luciana Dias, falou da dedicação da universidade sobre o tema. "A Secretaria de Inclusão, está junto com os órgãos que compõem a UFG para atuar de forma radical em ações combinadas e permanentes contra todas as formas de exclusão e discriminação", defendeu. Por fim, a secretaria convocou todos para avançar com esperança do futuro, para atuar de forma antirracista e contra a igualdade racial de forma cada vez mais enfática.
Saudando a vitória da democracia com a realização das eleições para presidente no último dia 30 de outubro, a reitora da UFG, Angelita Pereira de Lima, afirmou que vivemos um momento em que as instituições brasileiras são democráticas e fortes. "O 20 de novembro é um data conquistada com muita luta no Brasil. Queremos demarcar aqui que a resistência se faz todos os dias e em todas as direções. É necessário resistir em qualquer instituição pela interdisciplinaridade e pela modificação das estruturas. Nosso olhar deve estar além de sensibilizado, educado para perceber que a cor da pele é um marcador de opressão, mas deve ser transformado em um marcador de empoderamento", defendeu. Por fim, ela ressaltou que a presença dos pró reitores e secretários no evento, comprova o valor que a UFG confere a esse tema.
Celebrando a vitória da democracia e a relevância do evento, o presidente do Diretório Central dos Estudantes, Marcos Vinicius Soares Barbosa, convidou todos a se envolverem nas atividades ao longo do mês. O presidente do Conselho Municipal para a promoção da Igualdade Social (Compir), Jefferson Azevedo destacou esse tipo de ação deve ser realizada ao longo de todo o ano e que é trabalho do Conselho levar essas pautas para todas as ações da prefeitura.
Diretora-executiva da FUNDAHC, Lucilene de Sousa destacou papel das fundações de apoio no fortalecimento das ações
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