Cromoterapia: aliada ao trabalho de parto

A dor é inerente aos pródomos e ao trabalho de parto franco, mas aliviá-la é um objetivo incomum entre os profissionais do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI), que preconiza a humanização no atendimento em todas as etapas. Uma grande aliada nesta tarefa é a cromoterapia, tratamento que estabelece o equilíbrio e a harmonia entre corpo, mente e emoções por intermédio das cores. “Utilizamos a cromoterapia durante o trabalho de parto para ajudar as mulheres a terem um ambiente mais tranquilo no parto, ou até mesmo ajudar a intensificar as contrações quando é necessário”, afirma Larissa Marins, enfermeira obstetra no Centro de Parto Normal do HMDI, explicando que cada cor tem uma função específica.

“Gosto muito de utilizar a cor azul para trazer um ambiente mais acolhedor e gerar sensação de bem-estar, o que consequentemente vai reduzir a percepção da dor da mulher e facilitar o parto. Já a luz vermelha, por ser excitante, é utilizada quando precisamos aumentar as contrações uterinas, sendo uma forma natural de contribuir com esse processo antes de outras intervenções”, diz.

Lilian Rodrigues relata que teve o primeiro contato com a cromoterapia durante o nascimento do seu segundo filho, Pedro, hoje com oito meses. “Quando vemos a luz, ficamos incrédulas, mas me ajudou muito! Teve um momento em que colocaram a luz azul para acalmar e senti que estava no paraíso, no céu, me levou para uma outra dimensão mesmo!”, lembrou a mãe. Para ela, todas as mulheres em trabalho de parto deveriam experimentar a terapia das cores. “Colocaram luzes vermelhas nos momentos mais ativos e senti que me deu força, não me deixou desistir. Foi muito bom, muito importante, indico para todo mundo”, garante.

Para o tratamento são utilizadas lâmpadas de LED que mudam de cor manualmente conforme a necessidade da mulher. “Pacientes e acompanhantes gostam bastante de cromoterapia! Se sentem mais acolhidos e calmos. A intenção é promover um ambiente humanizado e favorecer um nascimento fisiológico e respeitoso”, finaliza Larissa.

A cromoterapia é utilizada em alguns casos, quando orientado pela equipe médica e de enfermagem e há interesse da paciente. Não tem contraindicações.

Fotos 1, 2 e 3: Acervo da enfermeira Larissa Marins

Fotos 4 e 5: Acervo pessoal de Lilian Rodrigues, tiradas durante o parto de Pedro.

Por Monique Pacheco, assessora de comunicação da FUNDAHC
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