Primeira Usina Produtora de Oxigênio Medicinal de Goiânia é inaugurada no Célia Câmara

Primeira Usina Produtora de Oxigênio Medicinal de Goiânia é inaugurada no Célia Câmara

Em 08/12/22 12:08. Atualizada em 07/07/23 22:42.

Unidade produzirá 60 m³ do gás por hora, suprindo 100% da necessidade de uso na maternidade

Foi inaugurada nesta quinta-feira, 08 de dezembro, a primeira Usina produtora de Oxigênio de Goiânia, instalada no Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC). O prefeito Rogério Cruz e o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Durval Pedroso, foram recebidos no HMMCC pela diretora-executiva da FUNDAHC, Lucilene Maria de Sousa, e pelos diretores da maternidade, Marcelo Cupertino (geral), Ana Tamires Perini (técnica) e Angélica Sant'Anna (administrativa).

"Esta entrega é uma referência para mostrar que, quando se tem presença de gestores e poderes com mesmo propósito, as mudanças chegam. Usinas de Oxigênio deveriam ser necessidade de todas unidades com UTIs, tenho certeza que o HMMCC será exemplo para outros hospitais", disse a professora Lucilene, assinalando também a economia financeira que a produção própria do gás medicinal gera aos cofres públicos, trazendo eficiência e eficácia.

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Foto: Jucimar de Sousa

A usina, que foi idealizada no pico da pandemia do COVID, quando o HMMCC chegou a ter 150 leitos para tratar exclusivamente pacientes contaminados ou suspeitos da doença, consiste em um sistema que capta o ar atmosférico, separa o oxigênio e o ar comprimido medicinais e os armazena em um tanque, de onde é distribuído via tubulações ligadas diretamente aos leitos dos pacientes que necessitam de suporte ventilatório. 

"Hoje, a usina vai produzir cerca de 43 mil m³ por mês, que supre a necessidade da unidade, então não vamos passar nenhum tipo de aperto por qualquer eventualidade que possa acontecer", destacou Marcelo Curpertino, reforçando o papel da equipe na rotina hospitalar. "Agradeço os 810 colaboradores entre terceiros, funcionários, e agradeço também todos esses gestores públicos que nos apoiam, por confiarem na nossa equipe, que tem conseguido e vai conseguir ainda mais prestar essa assistência de qualidade que a população merece", finalizou.

Foi investido R$1,588 milhão na construção da Usina, que segue todos os padrões técnicos preconizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A unidade possui capacidade de geração de 60.0 m³/h, 1.440 m³ por dia, além da capacidade de enchimento de cilindros de até 10m³ com autonomia de enchimento de ao menos 4m³/h. O Célia Câmara tem um consumo mensal de 7.000 m³ de oxigênio medicinal.

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Fotos Jucimar de Sousa

O secretário Durval Pedroso reforçou a relevância da Usina e da parceria entre prefeitura e FUNDAHC na gestão pública. “Vimos no ápice da pandemia o quanto o oxigênio foi indispensável, então essa Usina é uma segurança a mais para os pacientes do hospital. Aproveito a oportunidade para destacar a importância da FUNDAHC para o município de Goiânia. Há uma década iniciou no Hospital e Maternidade Dona Íris, depois na Maternidade Nascer Cidadão e no Célia câmara. Hospital não se faz com tijolo e cimento, mas com pessoas, humanização, responsabilidade, e isso a FUNDAHC tem com o município de Goiânia, com o usuário do Sistema Único de Saúde. Um abraço da SMS à FUNDAHC e a todos os colaboradores presentes", pontuou.

"Fico feliz em saber que temos profissionais tão qualificados. Parabenizo toda equipe que tem demonstrado amor às pessoas que aqui chegam, atuando com qualidade. Lucilene tem sido parceira do município, desde quando assumimos o compromisso com a FUNDAHC na pandemia da COVID, com 150 leitos, e não houve morte em Goiânia por falta de leito ou de tratamento. Agradeço toda equipe da FUNDAHC. A Universidade Federal de Goiás (UFG) tem tido papel muito importante na nossa gestão, tem nos apoiado muito, principalmente na saúde", sublinhou o prefeito Rogério Cruz.

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Foto: Jucimar de Sousa

O vereador Lucas Kitão, que liderou o investimento de recursos parlamentares à usina, disse que ficou "feliz de saber que seria feito pela UFG, via FUNDAHC. Perdi meu pai pelo COVID e não podia fazer outra coisa se não enviar todo meu recurso para a saúde, para esta usina. Projetos como este terão todo nosso apoio. Espero aumentar meus recursos para investir mais em bons projetos como este", assegurou.

A Profa. Luana Cássia Miranda Ribeiro, pró-Reitora de Extensão e Cultura da UFG participou do evento representando a reitora Angelita Pereira de Lima. Estiveram presentes também os vereadores Raphael da Saúde e Doutor Gian, e os secretários municipais Zander Fábio (Cultura) e Hudson Rodrigues Novais (Agência de Regulação de Goiânia).

A solenidade também incluiu o descerramento da placa que dá nome à Farmácia Distrital Oeste, localizada nas dependências do HMMCC. A homenagem é a uma ex-servidora do município de Goiânia, Rosa Maria de Moura, que faleceu vítima de Covid-19, em 2011.

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Por Monique Pacheco, assessora de comunicação da FUNDAHC
comunicacao@fundahc.com.br 

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