Casa da Gestante do HMDI é reinaugurada integralmente para receber pacientes da maternidade

A Casa da Gestante, Bebê e Puérpera (CGBP) do Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI) foi reinaugurada nesta segunda-feira, 07 de junho, e está funcionando integralmente para acolher mulheres e bebês que moram em Goiânia, mas longe do HMDI, ou àquelas vindas do interior que necessitam de apoio durante um período específico para finalizar tratamentos ambulatoriais na maternidade. São 10 leitos disponíveis no espaço divididos em três repousos com banheiro compartilhado. Trinta por cento dos leitos são exclusivos para mães com recém-nascidos internados na UTI Neonatal da unidade.

"Agradeço a Deus a oportunidade de estarmos aqui hoje. Que Ele abençoe essa Casa e ela cumpra seu papel de oferecer apoio às gestantes que precisam. Elas ficarão aqui com conforto, segurança e atendimento humanizado", destacou Marta Finotti, diretora geral do HMDI. Além do benefício para as mulheres acolhidas, a CGBP tem um papel fundamental para diminuir a superlotação de leitos do hospital, situação corriqueira vivida pela unidade de saúde. 

"Com a casa temos a chance de 'desospitalizar' as pacientes, permitindo que outras sejam assistidas na maternidade. Vamos nos empenhar em capacitar os profissionais técnicos sobre a oportunidade das pacientes estarem aqui", disse o diretor técnico do HMDI, Denes Ribeiro. Diretora executiva da FUNDAHC, a profa. dra. Enilza Maria de Paiva enalteceu o serviço prestado na CGBP. “Mais que a estrutura física, destaco o que a casa representa à assistência: acolhimento”, comentou.

Representando o secretário de saúde de Goiânia, Dr. Durval Pedroso, a Superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde, Cynara Mathias Costa, elogiou a equipe HMDI pelo empenho e dedicação em fortalecer a CGBP: "É uma alegria estar aqui. Quando inauguramos uma Casa, não é só uma casa. Estamos dando integralidade ao cuidado, um dos princípios da atenção à saúde".

Coordenadora multidisciplinar do HMDI e entusiasta da CGBP, a dra. Heylha Marl contou que a busca pelo espaço onde está localizada a residência provisória, a 600 metros do hospital, iniciou em 2010 e foi a primeira política pública instituída na unidade. "Estamos muito felizes de ter a casa em pleno funcionamento para acolher essas mães", comentou, destacando a importância de equipe multidisciplinar para o espaço. Equipes de fonoaudiologia, psicologia, fisioterapia, nutrição e assistência social prestam o auxílio necessário para identificar pacientes que podem ser transferidas para a CGBP e auxiliá-las nesse processo. 

Diariamente, além da equipe do próprio HMDI, que pode ser acionada quando necessário, enfermeira obstetra, técnico de enfermagem, segurança e um profissional de serviços gerais estão à disposição das pacientes alocadas na casa durante toda sua estadia. Toda equipe é composta por mulheres para evitar qualquer tipo de constrangimento com as internas.

Também participaram da solenidade de abertura Cleusa Machado, diretora administrativa do HMDI; Danilo de Freitas, coordenador da Pediatria; Cristiane Vieira, coordenadora de Enfermagem; Daniella Araújo, enfermeira supervisora da internação e da CGBP; Maria Cláudia Honorato, representante do Distrito Sul; Jaqueline Patrícia de Alcântara, fonoaudióloga do Cais Jd. América e responsável pelo projeto de aleitamento materno na unidade básica; além de outros profissionais da Maternidade Dona Iris.

Estrutura

A CGBP tem ambiência que privilegia a privacidade e autonomia da hóspede com hall de entrada para receber visitas, consultório, cozinha com geladeira, fogão, forno, microondas e filtro de água, e área externa. Todos os quartos são equipados com armários individuais e ar condicionado.

O HMDI oferece três refeições diárias (café da manhã, almoço e jantar) aos hospedes da CGBP, além de ingredientes para o preparo de lanche da tarde e ceia. Toalhas, lençois para a cama e berço, cobertores e fronha são fornecidos pelo HMDI e higienizadas no próprio hospital. As roupas pessoais das mães e dos bebês poderão ser lavadas à mão ou no tanquinho disponível na CGBP.

Por Monique Pacheco - Assessora de Comunicação da FUNDAHC
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