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Serviço Social hospitalar tem papel fundamental antes, durante e depois da internação do paciente

Em 08/03/24 09:16. Atualizada em 08/03/24 09:24.

Profissionais da Assistência Social que atuam nos hospitais garantem atendimento humanizado aos doentes e seus familiares

Texto: Mayara Ferreira 

Fotos: Ascom HEJ 

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O Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), uma unidade de Saúde do Governo de Goiás, conta com uma equipe qualificada de assistentes sociais que atuam ao lado do paciente para além das questões de saúde. O serviço social garante que os direitos do paciente sejam cumpridos e auxiliam em um cuidado humanizado.

Segundo a assistente social Eulalia Freitas, o serviço social é acionado nos casos em que o paciente precisa ser atendido e orientado nas questões de defesa e garantia de direitos. “Dentro do ambiente hospitalar ele é acolhido e acompanhado durante toda sua permanência recebendo orientações e, caso sejam necessários encaminhamentos, no ato da alta hospitalar, nossa equipe realiza as devidas orientações e aciona os órgãos de garantia de Direitos com a finalidade de dar andamento nas questões sociais identificadas”, esclarece.

Valdirene Alves, de 42 anos, está internada no HEJ para a retirada de um tumor e considera importante o contato com o serviço social. “A equipe veio e conversou comigo para saber como eu estava e me orientar. Saber que todos estão cuidando da gente nesse momento tão delicado é essencial”, avaliou.
Para Eulalia, é fundamental conversar com o paciente: “Com o diálogo podemos conhecer um pouco da realidade do paciente, nos leva a identificar situações que possam ter interferência do serviço social. Com isso, fazemos orientações que garantem o cumprimento de direitos que muitas vezes o paciente nem sabe que possui, ou até mesmo melhoram a situação apresentada na vida cotidiana dele e de seus familiares".

Procedência em casos de agressão
A profissional frisa ainda que, em relação às violências de modo geral, é muito importante que o profissional conheça a rede de proteção para acionar os órgãos competentes. “Temos vários relatos sobre casos de agressão, uma vez que aparecem muitas situações dessa natureza na unidade e sempre entramos em contato com os órgãos de defesa. Nesse sentido, é registrado um boletim de ocorrência e, após, encaminhamos as vítimas para serem acompanhadas pela rede.

Nos casos de violação de direitos, além do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), que produz relatório comunicando o que foi identificado durante a internação, podem ser acionados ainda, a depender do caso, o Ministério Público (MP), a Defensoria Pública e o Conselho Tutelar.

 

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