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Projeto de extensão “Experiência do Usuário nas unidades geridas pela Fundahc” ouve opiniões de pacientes sobre os serviços ofertados das maternidades públicas de Goiânia

Em 27/06/24 16:33. Atualizada em 27/06/24 16:46.

Com apoio das ouvidorias da fundação e das unidades conveniadas, alunos da UFG aplicam pesquisa de satisfação para os usuários do SUS no HMDI, HMMCC e MNC

Por: Jéssica Valerio
Fotos: Ascom/Fundahc

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As ouvidorias da Fundahc/UFG e unidades conveniadas estão realizando o projeto de extensão "Experiência do Usuário nas unidades geridas pela Fundahc", dedicado a ouvir a experiência dos pacientes nas três maternidades públicas de Goiânia: Hospital e Maternidade Dona Íris (HMDI), Hospital e Maternidade Municipal Célia Câmara (HMMCC) e Maternidade Nascer Cidadão (MNC). De acordo com o ouvidor da Fundahc e vice-coordenador do projeto, Sérgio Braz, o objetivo é avaliar a jornada do paciente durante o período de internação, ouvindo e registrando os principais elogios, queixas e reclamações dos usuários do SUS por meio da pesquisa de satisfação, aplicada por dez alunos dos cursos da área da saúde da Universidade Federal de Goiás. 

Além de identificar pontos de melhoria nos serviços oferecidos, a iniciativa visa promover um ambiente de diálogo efetivo entre a academia e os serviços de saúde, com o propósito de garantir uma assistência mais humanizada e de qualidade aos pacientes atendidos nas unidades. Para a coordenadora do projeto e diretora-executiva da Fundahc, professora Lucilene Maria de Sousa, a iniciativa não se limita a avaliar a satisfação dos usuários do SUS nas maternidades públicas de Goiânia, mas também, representa uma oportunidade significativa de formação acadêmica e profissional para os estudantes da UFG. 

“Esse projeto é muito especial porque ele tem como propósito garantir e promover o espaço de formação no âmbito da pesquisa e extensão. Antes de tudo, a fundação faz parte da Universidade Federal de Goiás, então colocar os estudantes em contato com os usuários do SUS é trazer espaços onde desenvolvam habilidades e competências”, afirma.

O período de vigência do projeto é até dezembro deste ano e, até o momento, aproximadamente 550 pacientes das três unidades já responderam a pesquisa de satisfação. “Vamos apresentar os dados levantados para os gestores das unidades de saúde. Assim, conseguiremos demonstrar os principais pontos de melhorias pelo olhar dos pacientes", explica Sérgio.

“A parceria entre Fundahc e UFG no projeto da "Experiência do usuário" tem sido um grande diferencial, pois nos proporciona um maior alcance entre as pacientes atendidas, podendo, assim, aumentar nossa atuação na melhoria contínua dos nossos serviços, a satisfação do usuário, além de proporcionar aos discentes a experiência do contato com os pacientes”, é o que diz o ouvidor da MNC, Alex Francisco.



Aplicação da pesquisa de satisfação

A pesquisa de satisfação é prevista na lei 13.460/2017 como direito básico do usuário dos serviços públicos à participação no acompanhamento da prestação e na avaliação dos serviços. No projeto "Experiência do Usuário nas unidades geridas pela Fundahc", os pacientes são escolhidos de forma aleatória, mas precisam cumprir o requisito de estarem no 2º dia de internação ou atendimento ambulatorial a partir da 2ª consulta.

“A presença dos acadêmicos facilita o relacionamento mais próximo com os pacientes, melhorando a comunicação e o entendimento das suas necessidades. A coleta de dados por meio das pesquisas de satisfação tem fornecido uma visão detalhada do cenário atual dos serviços de saúde oferecidos pelo HMMCC, essencial para identificar as áreas que necessitam de melhorias”, afirma Cássia Martins, ouvidora do Célia Câmara.

É esperado que cada hospital aplique, em média, 1.200 pesquisas, nas quais os pacientes entrevistados precisam atribuir notas à alimentação servida no hospital, infraestrutura, qualidade do atendimento médico e da equipe de multiprofissionais, hotelaria, higienização, limpeza, entre outros. Ao final, respondem se indicariam o atendimento nestas unidades para terceiros. 

Em novembro, os coordenadores do projeto e ouvidores avaliarão o desempenho da atividade para decidir sobre sua continuidade em 2025. Neste mesmo mês, os dez estudantes participantes irão divulgar suas experiências durante o 21º Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão realizado pela UFG.

“Os alunos da universidade poderão relatar a convivência de perto com as pacientes, que por vezes choram e ficam emocionadas com o cuidado durante as entrevistas. Está sendo enriquecedor porque, a cada semana, aprendemos um pouco mais e eles chegam aqui animados para ouvir os relatos de cada atendimento”, diz Alethéa Ramalho, ouvidora do HMDI.

Por ser uma fundação ligada à UFG, para a Fundahc é de extrema importância realizar pontes entre ensino, pesquisa e extensão com a assistência, pois, “depois de formados, os estudantes estarão atuando nestas mesmas unidades de saúde vinculadas ao SUS”, destacou Lucilene de Sousa.

Ivelcy Ferreira, ouvidora do Hospital Estadual de Jataí Dr. Serafim de Carvalho (HEJ), unidade do Governo de Goiás gerida pela Fundahc, contribuiu com a elaboração do projeto de extensão, mesmo sem previsão para aplicação prática da iniciativa no hospital.

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Fonte: Ascom/Fundahc

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