Projeto Kalunga

Fundahc realiza gestão do “Projeto Kalunga” que promoverá saúde em comunidades quilombolas de Goiás

Em 25/07/24 13:29. Atualizada em 25/07/24 13:29.

Iniciativa da Faculdade de Enfermagem da UFG é financiada pela Fapeg com a gestão da Fundahc

Projeto Kalunga
A Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás - Fundahc/UFG fará a gestão financeira do projeto de extensão de pesquisa e extensão “Saúde para Quilombolas: Cuidar para Resistir” da Faculdade de Enfermagem - FEN/UFG. Com previsão de início das atividades no próximo mês de agosto, o "Projeto Kalunga” propõe avaliar doenças transmissíveis e a cobertura vacinal em crianças nascidas de janeiro de 2019 a dezembro de 2022 e os respectivos membros de suas famílias com idade inferior ou igual a 15 anos, residentes nas comunidades quilombolas nos municípios de Monte Alegre, Teresina de Goiás e Cavalcante, localizados no norte do estado de Goiás no Território Kalunga. 

Os projetos de pesquisa “Análise das doenças transmissíveis e cobertura vacinal em população quilombola de Goiás: estudo misto” e o seu derivado de extensão “Saúde para Quilombolas: Cuidar para Resistir” são conhecidos como “Projeto Kalunga” e coordenados pelas professoras Sheila Teles e Karlla Caetano da FEN/UFG. Ambos serão financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) com apoio administrativo e gestão financeira da Fundahc.

Entre os objetivos do projeto está realizar uma feira da saúde para cada agregado de territórios quilombolas, oferecendo atividades educativas voltadas para prevenção de doenças transmissíveis, como também ofertadas e administradas vacinas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunizações.

“Os resultados do estudo serão apresentados aos gestores de serviços de saúde para subsidiar políticas públicas estratégicas de prevenção e controle de infecções para as populações vulneráveis”, explica a professora Sheila.

De acordo com a professora Lucilene Maria de Sousa, diretora-executiva da Fundahc/UFG, ao apoiar projetos como este, a Fundação reforça o seu compromisso com a população vulnerável de Goiás, que precisa receber cuidados de saúde com qualidade e humanização, além de programas educativos eficazes. “A colaboração entre a UFG, Fapeg e Fundahc é fundamental para o sucesso deste projeto, estamos mais que comprometidos em fazer a diferença na vida dessas comunidades," destaca.

Segundo a professora Sheila, o projeto inclui a criação de um curta-metragem em linguagem coloquial para divulgar amplamente as condições de saúde vivenciadas pela população quilombola, com o compartilhamento dos resultados do estudo nas mídias sociais. As mesmas informações serão apresentadas em eventos científicos e publicados em periódicos qualificados, tanto nacionais quanto internacionais e servirão de base para relatórios de iniciação científica, mestrado e doutorado, contribuindo para o avanço do conhecimento acadêmico na área da saúde pública.

As ações do projeto irão até julho de 2028 e contam com a participação de pesquisadores e professores da FEN/UFG: Nayara Figueiredo Vieira, Leonara Rezende Pacheco, Juliana de O. Roque e Lima, Roxana Isabel C. Gonzales e Larissa Silva Magalhães. Além deles, participam os professores Megmar Aparecida dos Santos Carneiro e Regina Maria Bringel Martins, do Instituto de Patologia Tropical e Saúde Pública da UFG (IPTSP). O projeto também conta com a pesquisadora Natália Araújo, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), e os pesquisadores internacionais Robert Cook e Jeanne-Marie Stacciarini, além de alunos de pós-graduação e graduação da UFG.

Fonte: Ascom/Fundahc

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