Nascer Cidadão participa de pesquisa nacional da Fiocruz
Objetivo do estudo é avaliar a assistência pré-natal oferecida pela unidade, identificar os fatores de risco durante a gestação e ajudar a traçar um panorama nacional da estrutura das maternidades e os efeitos das intervenções obstétricas no país
A maternidade é um evento transformador na vida de muitas mulheres. Por isso, avaliar a estrutura das unidades hospitalares e os efeitos das intervenções obstétricas é fundamental para melhorar a qualidade da atenção à saúde das mulheres e de crianças no Brasil. E é com a missão de ajudar a traçar um panorama nacional sobre partos e nascimentos que a Maternidade Nascer Cidadão (MNC) participa do projeto "Nascer no Brasil 2", um estudo coordenado pela Fiocruz.
Ao todo, 465 estabelecimentos, entre maternidades públicas e privadas do país, foram selecionados para participar do estudo. Na MNC, unidade que é gerida pela FUNDAHC, o levantamento de dados, a checagem das informações e as entrevistas com puérperas começaram na última segunda-feira, 15 de março.
Além de analisar as condições de parto, as perdas fetais e as questões emocionais que envolvem a maternidade, a pesquisa vai avaliar, segundo a coordenadora de Enfermagem da Maternidade Nascer Cidadão, Diala de Carvalho, como a pandemia da COVID-19 interfere na gestação. "A pesquisa Nascer no Brasil 2 é a continuidade do maior estudo sobre partos e nascimentos do Brasil. Nesta nova edição, os pesquisadores também incluíram a pandemia da COVID-19 como objeto de avaliação", explica.
Diala de Carvalho esclarece ainda que a participação da MNC no estudo é importante para a elaboração de políticas públicas para a melhoria da assistência materno-infantil oferecida no país. "Compreender a evolução da atenção ao parto e ao nascimento é fundamental para garantir melhores condições de saúde às mulheres e aos recém-nascidos que são atendidos nas maternidades das cidades brasileiras", acrescenta.
O estudo será realizado em três etapas: uma hospitalar, durante a internação para o parto ou perda fetal precoce, e duas etapas telefônicas, a primeira realizada no período de 45 a 60 dias após o parto ou perda fetal, e a segunda quatro meses após o parto ou perda fetal. Em todo país, serão acompanhadas 24.255 mulheres que ingressarem no sistema de saúde para parto ou para outro procedimento médico ligado à gestação.
Unidade de baixo risco da Prefeitura de Goiânia, a Maternidade Nascer Cidadão realizou em 2020 uma média de 1.731 atendimentos de urgência por mês, 273 partos, sendo 180 normais e 93 cesarianas. Devido à situação da pandemia, o atendimento ambulatorial está funcionando de forma reduzida, com 50% da capacidade, e todos os agendamentos são feitos pelo Teleconsulta da prefeitura (0800 646-1560). Em 2020, foram mais de 3.670 serviços deste tipo prestados.
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