É tempo de prevenção à hanseníase, doença que tem cura e tratamento gratuito
Identificou. Tratou. Curou. Apesar de parecer simples e do tratamento ser gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a hanseníase ainda afeta 30 mil pessoas por ano no país, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Muitas vezes confundida com outras doenças, a hanseníase é uma doença silenciosa e infectocontagiosa transmitida pelo ar. A principal manifestação é a presença de manchas na pele com alteração de sensibilidade. Também é comum o aparecimento de caroços pelo corpo e fisgadas nos nervos de pés e mãos.
É por isso e pela possibilidade de evolução dos sintomas e pela incapacitação física das pessoas infectadas pela bactéria Mycobacterium leprae, que a hanseníase merece ser tratada com muita responsabilidade por todos. Todos os anos, sempre no mês de janeiro, a SBD e o Ministério da Saúde (MS) aderem à Campanha Mundial de Combate à Hanseníase. Celebrada em 2021 neste sábado, dia 30, a ação visa alertar sobre a importância do diagnóstico precoce e vem para lembrar que todos têm direito ao tratamento.
Pelo SUS, os pacientes diagnosticados com a doença têm acesso a consultas, exames e medicamentos na unidade de saúde mais próxima de casa. O Guia para o Controle da Hanseníase elaborado pelo Governo Federal para conter o avanço da doença explica que ao iniciar o tratamento com antibióticos, o paciente interrompe a cadeia de transmissão e deixa de ser um transmissor do agente da hanseníase.
Com isso, não há motivos para medo, isolamento ou preconceito. O tratamento da doença deve ser a nossa prioridade. Por essa razão, fique atento aos sinais. Fique atento ao surgimento de manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, verifique sinais de dormência ou sensibilidade pelo corpo e procure uma unidade de saúde em caso de sinais da doença e não se esqueça: a hanseníase e sua saúde não podem ser negligenciadas. Esse é um alerta da Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas (FUNDAHC).
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