Maternidades Nascer Cidadão e Dona Iris preparam-se para atender casos do COVID-19
Unidades de saúde geridas pela FUNDAHC têm espaços de isolamento de pacientes, planos de contingência e capacitação constante para os profissionais. Fluxo de atendimento será o estipulado pelas Secretarias Municipal e Estadual de Saúde. Equipes destacam que gestantes e crianças não são grupo de risco para o vírus
Com o aumento do número de casos do Coronavírus (COVID-19) no Brasil e no estado de Goiás, a Fundação de Apoio ao Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (FUNDAHC) promove capacitação aos profissionais de saúde que atuam na Maternidade Nascer Cidadão (MNC) e no Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI), unidades geridas pela fundação. A finalidade é que todos os funcionários estejam cientes dos cuidados necessários, dos protocolos oficiais e dos planos de contingência para tratar e encaminhar os pacientes suspeitos e contaminados.
“As maternidades não são unidades referência para o tratamento do vírus e as gestantes não são grupo de risco para a contaminação do vírus, mas estamos preparados para fazer o primeiro atendimento às pessoas que chegarem com suspeita”, explica o diretor-técnico da MNC, dr. Rogério Cândido Rocha, informando que uma sala da maternidade será destinada ao isolamento dos pacientes até que eles recebam alta para continuar o tratamento e a quarentena em casa, ou sejam transferidos para outra unidade de saúde. “Hoje, o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) é o indicado pelo governo para encaminhar pacientes contaminados”, destaca.
A médica infectologista do HMDI, Ana Carolina Lemes David Portes, atualiza constantemente os dados e protocolos definidos pelo Ministério da Saúde e pelas Secretarias Municipal e Estadual de Saúde para repassar as novas indicações aos profissionais da maternidade. “O fluxo do processo muda de acordo com a quantidade de casos suspeitos e as formas de contágio, mas temos protocolos padrões que devem ser seguidos tanto pelos profissionais quanto para a população”, afirma.
O COVID-19 é transmitido via gotículas respiratórias, tosse e espirro, quando em contato com mucosas, então coçar nariz, boca e olhos são formas de contágio. Como ainda não há tratamento específico para o vírus, é preciso seguir os cuidados básicos de etiqueta respiratória para minimizar a contaminação, inclusive entre mãe e bebê. “Cobrir boca e nariz ao espirrar com papeis descartáveis e lavar sempre as mãos com água e sabão, além de fazer uso de álcool em gel, principalmente antes e depois de ter contato com o bebê, é indispensável”, diz Ana Carolina.
Segundo a médica, o uso de máscaras é necessário apenas nos casos sintomáticos, ou seja, quando a mãe ou a pessoa em contato com o recém-nascido têm febre, tosse, espirro e falta de ar: “A letalidade do COVID é considerada baixa (3,4%), então a prevenção é a principal arma para diminuir a propagação e o contágio pelo vírus”.
Informações atualizadas
O Governo Federal disponibiliza dados reais e atuais sobre o COVID-19 no aplicativo CoronaVirus-SUS. O app está disponível para sistemas Android e iOS, e é uma fonte segura de informação.
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